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  • Foto do escritorLuciano Tamiso

Qualidade de dados | Começando com o pé direito

Estamos vivendo a época das fake news, quando se compartilha informação sem a certeza de sua veracidade, sem nenhuma confirmação do fato. E fazemos o mesmo quando não pensamos na qualidade das informações de rastreabilidade dos produtos.


Criamos sistemas de rastreabilidade, conceitos, estratégias e marketing. Muito marketing, na verdade mais do que o próprio conteúdo. Somos especialistas em embalar, enfeitar e vender, mas dentro da caixa não tem nada, ou quase nada que se possa garantir.


Ter informação errada é pior que não ter informação nenhuma. A qualidade do seu produto, e da sua rastreabilidade, começa na confiabilidade das suas informações. Rastrear por rastrear não faz sentido algum, é só marketing.


Por isso, antes de tudo pense na qualidade de seus dados, principalmente analisando 3 pontos importantes:


1) Coleta de dados: se a coleta de dados é feita através de digitação manual, você deve ter uma atenção redobrada. Essa certamente é a forma mais comum de coleta de informações, mas também é a mais trabalhosa e que gera mais erros. Se você ainda trabalha dessa forma, pense em evoluir para algum tipo de codificação de dados, como por exemplo, um código de barras para capturar as informações mais importantes. Assim você conseguirá otimizar o tempo de coleta de dados e garantir precisão na informação. O próximo passo agora é partir para a utilização de hardwares que façam a captura de dados de forma automática e que ajudem na sistematização de seus dados. Esse seria o mundo ideal em que teríamos o máximo de otimização do trabalho, sem redigitação de dados e sem erros.


2) Validação: a validação dos dados é outra etapa muito importante para a rastreabilidade. Se não existe nenhum documento, nenhuma evidência ou mesmo confirmação das operações que são realizadas, seus dados não são tão confiáveis assim. Não importa a forma de coleta dos dados, você precisa conseguir comprovar a informação que está apontando em seu sistema.


3) Padronização: uma vez que você tenha dados de qualidade, está na hora de pensar em compartilhar essas informações. Para isso, nada mais eficiente e simples que adotar padrões. Já existe padrão para tudo, não precisa reinventar a roda. Os padrões mais conhecidos e usados são os da GS1, uma associação mundial que define e gerencia padrões internacionais para diversos setores. Pode parecer estranho, mas você já conhece esses padrões, quer ver? Todos os códigos de barras dos produtos que você compra em lojas e supermercados seguem o padrão da GS1. É uma forma simples, barata e eficiente para troca de dados entre sistemas, a chamada interoperabilidade. Por que todos nós não podemos falar a mesma língua?


Bom, depois de garantir a coleta, validação e padronização dos dados você já está pronto para compartilhar. Agora você tem uma história verdadeira.

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